06 de setembro de 2012 • 20h01 • atualizado às 21h36
Imagem feita pela câmera HiRISE, a bordo do satélite Mars
Reconnaissance Orbiter, registrou o rastro deixado pela sonda Curiosity
em Marte
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Univ. of Arizona/Divulgação
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Univ. of Arizona/Divulgação
A sonda Curiosity, que chegou a Marte em 6 de agosto (5, no
horário da Califórnia), suspendeu o ''passeio'' que fazia no planeta
vermelho para executar os últimos testes nos instrumentos antes de
iniciar a missão de exploração científica prevista para durar dois anos,
informou a Nasa esta quinta-feira.
Em 4 de setembro, a Curiosity percorreu 30,5 m na direção sudeste antes
de parar. Foi o trajeto mais longo desde o começo da missão que eleva a
109 o total de m percorridos pelo veículo em sua busca por indícios que
demonstrem a existência de vida no passado do planeta. Uma câmera de
navegação transmitiu as marcas deixadas pelas rodas da Curiosity em solo
marciano neste dia.
"Vamos parar por uma semana para terminar as checagens dos instrumentos,
o que nos permitirá estar prontos para fazer um bom trabalho
científico", explicou em coletiva por telefone Mike Watkins, encarregado
da missão do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em
Pasadena, Califórnia (oeste dos Estados Unidos).
"Todos os instrumentos, com exceção do braço mecânico da Curiosity e seu
sistema de extração de amostras do solo, foram testados, funcionam e já
produziram muitos dados científicos", detalhou.
Uma vez que o funcionamento do braço mecânico e do sistema de obtenção
de amostras forem comprovados, o veículo-robô poderá retomar sua
trajetória rumo ao primeiro ponto de interesse geológico da missão,
denominado Glenelg, situado a 400 m de onde se encontra.
A equipe científica da Curiosity escolheu esta zona de interseção entre
três tipos de terreno, onde acreditam encontrar um primeiro tipo de
rocha que podem perfurar e analisar. Mas esta extração perfurando o solo
só ocorrerá dentro de um mês ou mais, calculou um encarregado da Nasa.
Antes de perfurar, os cientistas tentarão obter materiais que encontrem
no solo, um processo mais fácil, explicou.
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